A Palavra e o seu valor
“Jesus, o único e abrangente assunto bíblico, é o objeto da salvação, é o meio pelo qual o ser humano é retirado da opressão desse mundo, da escravidão do pecado e do temor que a morte provoca naquele que desconhece a promessa divina; promessa essa que nos fala de uma vida que perdura infinitamente, ultrapassando a nossa morte corporal, numa eternidade com o Senhor, que nos criou para vivermos com Ele e não separados d’Ele.
Foi, pois, numa revelação dessa magnitude e com a legítima compreensão que Moisés, em seu segundo discurso, em Dt 8.3, nos fala, e ao povo de Israel, que “nem só de pão viveria o homem, mas de toda palavra que procedesse da boca de Deus”. Moisés entendeu que a nossa massa corporal necessita, para sua sobrevivência, de pão (alimento físico) e que essa sobrevivência tem fim. No entanto, o nosso espírito, para ter a verdadeira vida (eterna), não depende só do fruto de nosso trabalho material. Mas, essencialmente, da Palavra de Deus; Palavra essa que devemos ter como uma tocha acesa em nosso viver e preservá-la para que a sua luz não se apague em nosso coração. Ela é o nosso alimento espiritual, vitaminado e carregado de todos os nutrientes necessários para que, progressivamente, nos desenvolvamos e cheguemos à maturidade de varão perfeito, à semelhança de Jesus Cristo, um dia, no céu (Ef 4.12-13).
Em Fp 2.16, o Apóstolo Paulo se refere ao Evangelho como Palavra da Vida, sabedor que era que a mensagem das Escrituras, em todo o tempo, nos conduziu a Jesus Cristo, único mediador entre Deus e o homem, e o único capaz de nos levar à comunhão com o Pai e, assim, nos assegurar que o nosso nome seja escrito no Livro da Vida (Ap 20.15).”
Trecho extraído do Livro “Ao Encontro de Deus”, de J. P. Ramos, Cap. 6, pág. 10, 1ª Edição (ainda sem publicação).
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